Zenaide ressaltou a importância dos serviços públicos essenciais para a população, como água tratada, saneamento básico e energia elétrica, e defendeu que esses não devem ser privatizados de maneira indiscriminada. Para a senadora, é fundamental que haja um debate aprofundado sobre o tema, levando em consideração o impacto direto que a privatização desses serviços pode ter na vida dos cidadãos.
Durante seu discurso, a parlamentar também criticou a postura do setor privado em momentos de crise e emergência. Segundo Zenaide, quando ocorrem tragédias como enchentes, acidentes e problemas de saúde, é o Estado brasileiro que assume a responsabilidade de socorrer a população, enquanto os grandes conglomerados privados muitas vezes se omitem.
Além disso, a senadora chamou a atenção para o fato de que uma parcela significativa do Orçamento Geral da União é destinada ao pagamento de dívidas com o sistema financeiro. Zenaide questionou a falta de transparência nesses processos e a ausência de auditorias, mesmo com previsão constitucional para tal.
No seu discurso enfático, a senadora criticou o que chamou de “capitalismo estatal”, onde o Estado deve intervir para salvar os grandes empresários em momentos de crise, mas quando se trata de investir em políticas públicas e no bem-estar social, defende-se a mínima interferência estatal.
Diante das palavras contundentes de Zenaide Maia, fica evidente a necessidade de um debate mais amplo e honesto sobre a privatização de serviços públicos e a relação do Estado com o setor privado nos momentos de crise. A senadora reforçou sua posição em defesa de um Estado presente e atuante na garantia dos direitos e na proteção da população.