Senado aprova Marco Regulatório do Fomento à Cultura com ampliação das políticas de financiamento no Brasil.

O Senado Federal aprovou, em sessão realizada nesta terça-feira (4), o projeto que institui o Marco Regulatório do Fomento à Cultura. O objetivo da proposta é organizar as regras e políticas de financiamento do setor cultural em todo o país, abrangendo a União, estados e municípios. O projeto, de autoria da ex-deputada Áurea Carolina (MG), já havia sido aprovado na Comissão de Educação e Cultura (CE) no dia 21 de maio e agora segue para a sanção presidencial, após ter sido relatado pela senadora Teresa Leitão (PT-PE).

A aprovação do Marco Regulatório do Fomento à Cultura no Senado foi marcada por divergências entre parlamentares. O líder da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN), criticou o projeto, alegando que ele prioriza questões identitárias e não contempla toda a sociedade brasileira. Outros senadores, como Eduardo Girão, Cleitinho, Styvenson Valentin e Astronauta Marcos Pontes, também se manifestaram contrários à proposta.

Por outro lado, a relatora do projeto, senadora Teresa Leitão, defendeu a iniciativa e destacou que o Marco Regulatório contribuirá para promover a diversidade cultural do Brasil. Ela ainda informou que foram acatadas emendas de redação para aprimorar o texto da proposta, visando torná-lo mais inclusivo e abrangente.

Diversos senadores elogiaram o projeto e ressaltaram a importância do fomento à cultura em todo o país, especialmente no Nordeste. A senadora Zenaide Maia (PSD-RN) destacou a relevância da cultura brasileira a nível global e parabenizou a autora e a relatora da matéria. Já o presidente da Frente Parlamentar da Cultura, senador Chico Rodrigues (PSB-RR), enfatizou a defesa da cultura nacional e mencionou a relevância das festas juninas no mês de junho.

O projeto define cinco tipos de instrumentos jurídicos para o fomento à cultura, incluindo modalidades com repasse de recursos públicos e outras sem essa característica. Além disso, o texto estabelece regras para captação de recursos privados, com o objetivo de fortalecer o financiamento da cultura no país. A implementação do Marco Regulatório do Fomento à Cultura deverá garantir a plena liberdade para a expressão artística, intelectual, cultural e religiosa, respeitando a laicidade do Estado.

Em resumo, o Marco Regulatório do Fomento à Cultura representa um avanço significativo para o setor cultural no Brasil, promovendo transparência, eficiência e democratização no acesso aos recursos culturais. Com a aprovação no Senado, aguarda-se agora a sanção presidencial para que a proposta entre em vigor e contribua para o desenvolvimento e valorização da cultura em todo o país.

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