Segundo o Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IPH/UFRGS), a previsão é de que a cheia comece a recuar lentamente nos próximos dias. Essa lentidão no processo de recuo se deve aos altos volumes dos rios afluentes, que ainda estão com os níveis elevados. Além disso, as oscilações causadas pelo vento também contribuem para essa demora no declínio do nível das águas.
A expectativa é que o nível do Guaíba possa atingir novamente a cota de alerta até o final da semana. Os rios Jacuí e Sinos apresentam uma redução lenta nos níveis, enquanto os rios Taquari e Caí registram níveis moderados.
Para lidar com a enchente histórica que assolou a cidade, Porto Alegre está se recuperando com a atuação de uma força-tarefa nos bairros mais afetados. Cerca de 800 garis e 300 equipamentos, entre caminhões e retroescavadeiras, estão trabalhando para auxiliar na limpeza e recuperação das áreas atingidas. Desde o início de maio, mais de 27 mil toneladas de resíduos já foram retiradas das ruas.
A população segue na esperança de que a situação melhore significativamente nos próximos dias, permitindo a retomada das atividades comerciais e a reconstrução das áreas atingidas pelas inundações. É fundamental que os órgãos competentes continuem monitorando de perto a evolução da situação e agindo de forma rápida e eficaz para minimizar os impactos causados pelas enchentes em Porto Alegre.