Comissão de Defesa da Democracia pode votar projeto que criminaliza apologia à tortura e ditadura; pena é agravada para agentes políticos

A Comissão de Defesa da Democracia (CDD) está com uma pauta importante para a votação na próxima quarta-feira (5). Um dos projetos que será analisado é o PL 2.140/2020, apresentado pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE), que propõe tipificar como crime a apologia à tortura e à instauração de regime ditatorial no Brasil. A reunião está marcada para as 11h e conta com outros três itens na pauta, além desse projeto.

Segundo o texto do PL 2.140/2020, a pena para o crime de apologia à tortura e à ditadura seria agravada se cometida por agentes políticos, membros do Poder Judiciário ou do Ministério Público, ou por meio de perfis falsos em redes sociais. A senadora Teresa Leitão (PT-PE) apresentou um relatório favorável à matéria, que será discutida e votada pelos senadores da comissão.

Outro projeto em destaque é o PL 4.400/2021, que propõe aumentar a pena para o crime de invasão de conta em redes sociais. De acordo com o texto apresentado pela senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB), a punição seria ampliada de um terço a dois terços se o crime resultar em prejuízo econômico ou qualquer outro dano para a vítima. O relator, senador Weverton (PDT-MA), recomendou o voto favorável ao projeto.

Além desses projetos, a Comissão de Defesa da Democracia também irá analisar o PL 651/2022, que trata do crime de extorsão mediante sequestro digital, e o PL 932/2024, que confere à cidade de Itu (SP) o título de Capital Nacional do Berço da República. Itu sediou a primeira Convenção Republicana do Brasil em 1873, evento que culminou na Proclamação da República em 1889.

Esses projetos são de extrema importância para a defesa da democracia no país e serão discutidos com seriedade pelos senadores durante a reunião da CDD. A votação dessas propostas reflete o compromisso com a legalidade e a justiça no Brasil.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo