Cerdá ressalta que a fusão de empresas aéreas não é uma prática incomum no mercado internacional e tem se mostrado uma tendência global. Ele questiona por que essa movimentação não poderia também ocorrer no Brasil, destacando a importância da consolidação no desenvolvimento da indústria.
No entanto, é necessário salientar que a fusão entre Azul e Gol precisará passar pela análise regulatória e contar com o aval do Estado. Cerdá defende que esse tipo de operação deve ocorrer de maneira orgânica e natural, sem interferências externas que possam prejudicar a competitividade do mercado.
O executivo da Iata destaca a importância de o governo brasileiro concentrar esforços em tornar a aviação mais competitiva, em vez de se preocupar exclusivamente com a possível concentração de mercado resultante da fusão entre as duas empresas.
Além disso, Cerdá enfatiza a necessidade de redução de impostos e do índice de judicialização no setor aéreo brasileiro como forma de impulsionar o desenvolvimento da indústria. Para ele, a redução de custos e da burocracia são essenciais para garantir a sustentabilidade e o crescimento do segmento no país.
Diante desse cenário de possíveis mudanças e adaptações no mercado da aviação comercial brasileira, é fundamental que as autoridades e as empresas envolvidas estejam atentas às oportunidades e desafios que surgirão nesse processo de consolidação e evolução do setor.