Esses lançamentos foram uma retaliação por ativistas sul-coreanos terem lançado panfletos com mensagens contra a Coreia do Norte pela fronteira. As Forças Armadas sul-coreanas alertaram a população para não tocar em objetos suspeitos que possam ser de origem norte-coreana e reportar para as autoridades locais.
Além dos balões, a Coreia do Norte tem realizado outras provocações, como o lançamento fracassado de um satélite espião e uma série de lançamentos de mísseis de curto alcance. Essas ações têm aumentado as tensões na região e levado a pedidos para que a Coreia do Norte pare com as provocações.
O ministro de Unificação das Coreias alertou que a Coreia do Norte poderá enfrentar consequências “insustentáveis” se não parar com as provocações. O exército sul-coreano decidiu não abater os balões para evitar possíveis retaliações, optando por recuperá-los com segurança.
A sensibilidade da Coreia do Norte em relação a tentativas externas de interferência é evidenciada pelas ações drásticas que o país já tomou no passado, como explodir um escritório conjunto de negociações com a Coreia do Sul. A situação se agrava com a alegação norte-coreana de que os balões vindos da Coreia do Sul teriam causado um surto de Covid-19 no país, o que é amplamente questionável.
Diante desse cenário de tensões e provocações, a comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos entre as Coreias, buscando formas de evitar uma escalada ainda maior de conflitos na região.