O crime ocorreu no dia 20 de maio, quando o corpo de Ormond foi encontrado em seu apartamento no Engenho Novo, zona norte do Rio de Janeiro, em estado avançado de decomposição. As investigações apontam que ele teria falecido de três a seis dias antes de ser descoberto. Vizinhos estranharam o forte odor vindo do apartamento e acionaram a polícia, que encontrou o corpo com dois ventiladores ligados na direção para tentar amenizar o cheiro de decomposição.
Uma outra suspeita de envolvimento no crime, Suyany Breschak, de 27 anos, foi presa pela 25ª DP (Engenho Novo) por supostamente saber do plano de Julia e de detalhes do relacionamento. Em depoimento, a suspeita alegou que Julia trabalhava como garota de programa e que Ormond teria conhecimento. Segundo informações, a investigação aponta para uma motivação financeira, já que Julia tinha uma dívida de R$ 600 mil com Suyany, uma cigana com quem mantinha relação espiritual.
A defesa de Suyany, representada pelo advogado Clhysthom Thayllon, nega sua participação no crime, alegando que ela é vítima de preconceito devido ao seu trabalho como cigana. A polícia continua investigando o caso e tentando recuperar os bens roubados de Ormond. Imagens de câmeras de segurança mostram que Julia passou mais de três dias no apartamento convivendo com o corpo, e a polícia aguarda análises laboratoriais para confirmar a versão de Suyany sobre a mistura dos medicamentos no brigadeirão.
O delegado responsável pela investigação afirma que há indícios de que Suyany era uma mentora espiritual de Julia e que ela teria conhecimento do crime. Outras linhas de investigação apontam para possíveis envolvimentos de terceiros no homicídio. O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil para esclarecer todos os detalhes desse crime chocante.