Em seu discurso de despedida, o ministro ressaltou a necessidade de enfrentar a disseminação de fake news e a manipulação da opinião pública pelas redes sociais. Moraes afirmou que as redes sociais têm sido utilizadas para realizar uma “lavagem cerebral” na população, e que o TSE está empenhado em implementar medidas para coibir práticas que ameacem a democracia.
Durante sua gestão, Moraes enfatizou a importância de combater o populismo digital extremista e a disseminação de discursos de ódio, que não apenas representam uma ameaça à democracia, mas também atentam contra a dignidade da pessoa humana.
A próxima presidente do TSE, a ministra Cármen Lúcia, será empossada no dia 3 de junho e terá a responsabilidade de conduzir as eleições municipais de outubro. Cármen Lúcia já presidiu o TSE anteriormente, em 2012, tornando-se a primeira mulher a ocupar esse cargo.
Vale ressaltar que a presidência do TSE é rotativa entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que compõem o tribunal, e que a instituição é formada por sete ministros, sendo três do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados com notório saber jurídico indicados pelo presidente da República.
Com o encerramento da gestão de Alexandre de Moraes, o TSE se prepara para uma nova fase com Cármen Lúcia na presidência, buscando manter a integridade e a transparência no processo eleitoral brasileiro.