Ministro Alexandre de Moraes encerra sua gestão no TSE e alerta sobre desinformação nas eleições: “Combate ao populismo digital”

O ministro Alexandre de Moraes encerrou sua gestão na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quarta-feira (29). Após dois anos à frente do tribunal, Moraes se despediu durante a última sessão que presidiu, destacando a importância do combate à desinformação nas eleições de outubro.

Em seu discurso de despedida, o ministro ressaltou a necessidade de enfrentar a disseminação de fake news e a manipulação da opinião pública pelas redes sociais. Moraes afirmou que as redes sociais têm sido utilizadas para realizar uma “lavagem cerebral” na população, e que o TSE está empenhado em implementar medidas para coibir práticas que ameacem a democracia.

Durante sua gestão, Moraes enfatizou a importância de combater o populismo digital extremista e a disseminação de discursos de ódio, que não apenas representam uma ameaça à democracia, mas também atentam contra a dignidade da pessoa humana.

A próxima presidente do TSE, a ministra Cármen Lúcia, será empossada no dia 3 de junho e terá a responsabilidade de conduzir as eleições municipais de outubro. Cármen Lúcia já presidiu o TSE anteriormente, em 2012, tornando-se a primeira mulher a ocupar esse cargo.

Vale ressaltar que a presidência do TSE é rotativa entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que compõem o tribunal, e que a instituição é formada por sete ministros, sendo três do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados com notório saber jurídico indicados pelo presidente da República.

Com o encerramento da gestão de Alexandre de Moraes, o TSE se prepara para uma nova fase com Cármen Lúcia na presidência, buscando manter a integridade e a transparência no processo eleitoral brasileiro.

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