A secretária de Educação do Rio Grande do Sul, Raquel Teixeira, expressou profunda preocupação com o trauma vivido pelas crianças afetadas pelas enchentes, relatando que muitas delas entram em estado de pânico ao menor sinal de chuva. A situação é alarmante, com escolas parcialmente submersas e salas de aula cobertas de lama na região norte da capital Porto Alegre.
Os impactos das enchentes vão além da infraestrutura física das escolas, abrangendo também os aspectos pedagógicos, emocionais e psicológicos dos estudantes. A expectativa é de que as aulas sejam retomadas no início de junho, com os funcionários das escolas preparados para oferecer suporte emocional aos alunos e suas famílias.
Para Sophia Souza Assumpção, aluna do último ano do ensino médio na escola Roosevelt, a combinação de enchentes e a interrupção das aulas devido à pandemia de Covid-19 gera um sentimento de angústia e incerteza. O diretor da escola, Márcio Freitas, reconhece os desafios enfrentados na educação pública ao longo do ano, porém ressalta a necessidade de manter o foco em superar as adversidades.
Apesar das dificuldades, a comunidade educacional do sul do Brasil segue buscando formas de lidar com os impactos das enchentes e garantir o bem-estar dos estudantes. A superação e a resiliência se mostram como valores fundamentais neste momento de crise, reforçando a importância da educação como pilar de apoio e transformação diante das adversidades.