Legislativo brasileiro fortalece facções criminosas ao restringir progressão de pena e saída temporária de presos no país.

O Congresso Nacional, ao restringir as saídas temporárias de presos no Brasil, acabou por beneficiar as facções criminosas que atuam no país. Essa medida, que diminui a progressão de pena e mantém indivíduos na prisão por mais tempo, acaba por contribuir para o recrutamento de novos membros por parte das mais de 70 facções que já dominam o sistema carcerário brasileiro.

Ao agir dessa forma, o Parlamento se coloca como um facilitador para as organizações criminosas, transformando indivíduos condenados em possíveis integrantes desses grupos, como o Comando Vermelho e o PCC, que estão presentes em grande parte do território nacional.

Além disso, o Legislativo brasileiro não apenas restringiu as saídas temporárias, mas também adotou outras medidas que vão contra o interesse da sociedade. Projetos que permitem a proximidade de escolas com clubes de tiro foram aprovados, sem um cuidadoso debate sobre os impactos dessa medida.

Tudo isso ocorre em um contexto político conturbado, com um Executivo enfraquecido e um Legislativo sem a devida capacidade de frear retrocessos e decisões prejudiciais. Enquanto o governo do ex-presidente Lula também sai derrotado nesse cenário, cabe ressaltar que a ineficiência na articulação política e a falta de oposição às medidas prejudiciais são fatores que precisam ser analisados mais a fundo.

No final das contas, o grande perdedor é o país como um todo. Com decisões legislativas que favorecem o crime e prejudicam a população, o Congresso Nacional acaba por contribuir para um cenário de insegurança e instabilidade, onde as organizações criminosas encontram terreno fértil para se fortalecerem. É necessário repensar a atuação do Legislativo e buscar soluções que realmente beneficiem a sociedade e garantam a segurança de todos.

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