Ao agir dessa forma, o Parlamento se coloca como um facilitador para as organizações criminosas, transformando indivíduos condenados em possíveis integrantes desses grupos, como o Comando Vermelho e o PCC, que estão presentes em grande parte do território nacional.
Além disso, o Legislativo brasileiro não apenas restringiu as saídas temporárias, mas também adotou outras medidas que vão contra o interesse da sociedade. Projetos que permitem a proximidade de escolas com clubes de tiro foram aprovados, sem um cuidadoso debate sobre os impactos dessa medida.
Tudo isso ocorre em um contexto político conturbado, com um Executivo enfraquecido e um Legislativo sem a devida capacidade de frear retrocessos e decisões prejudiciais. Enquanto o governo do ex-presidente Lula também sai derrotado nesse cenário, cabe ressaltar que a ineficiência na articulação política e a falta de oposição às medidas prejudiciais são fatores que precisam ser analisados mais a fundo.
No final das contas, o grande perdedor é o país como um todo. Com decisões legislativas que favorecem o crime e prejudicam a população, o Congresso Nacional acaba por contribuir para um cenário de insegurança e instabilidade, onde as organizações criminosas encontram terreno fértil para se fortalecerem. É necessário repensar a atuação do Legislativo e buscar soluções que realmente beneficiem a sociedade e garantam a segurança de todos.