Deputada Sâmia Bomfim busca reconhecimento da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo como patrimônio cultural brasileiro nos 25 anos do evento.

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) está em busca de apoio do governo federal para que a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo seja reconhecida como um patrimônio cultural imaterial do Brasil. A iniciativa tem como objetivo incluir o evento, que está marcado para acontecer no próximo domingo (2), na lista de bens do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ligado ao Ministério da Cultura.

Segundo a parlamentar, a Parada do Orgulho LGBT+ é uma das maiores manifestações populares da história do Brasil, e também é considerada a maior do gênero no mundo. Para Sâmia Bomfim, o evento simboliza a diversidade, grandiosidade, dinamismo e vanguarda que São Paulo representa. Além disso, ela destaca a importância da Parada na luta pelos direitos básicos de uma parcela da população que ainda enfrenta muitas dificuldades.

Após a realização do evento, a deputada pretende iniciar as tratativas para que a Parada do Orgulho LGBT+ seja reconhecida oficialmente como um patrimônio cultural. Ela já protocolou um projeto de lei solicitando o reconhecimento também junto ao Congresso Nacional. Com a chancela do Estado brasileiro, a ideia é garantir a continuidade da realização do evento na capital paulista, independentemente das mudanças de governo.

A mobilização de Sâmia Bomfim foi bem recebida pela Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP). A entidade será responsável por fornecer os documentos necessários para o processo de inscrição na lista do Iphan. Desde 1997, a Parada do Orgulho LGBT+ tem sido um espaço de luta, resistência e celebração da diversidade, e o reconhecimento como patrimônio cultural fortalece a missão da associação de promover direitos humanos e igualdade para todas as pessoas.

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