Atualmente, as duas vias dividem o tráfego por oito quilômetros na serra, do km 233 ao km 225, entre a subida, no sentido São Paulo, e a descida para o Rio de Janeiro. As obras de ampliação incluem a construção de 24 novos viadutos para suavizar curvas, rampas de escape na descida para caminhões, passarelas e pontos de ônibus na ligação entre as duas maiores cidades do país.
Com um investimento de R$ 1,5 bilhão, parte dos cerca de R$ 15 bilhões previstos em investimentos na Dutra ao longo dos 30 anos de concessão, o prazo estimado para a conclusão das obras é 2029. A meta é que tanto a subida quanto a descida sejam feitas pela atual pista de subida no sentido São Paulo, mantendo a pista usada hoje para descida para uso dos moradores da região e operações de emergência.
As detonações de rochas começaram no km 230, na pista de subida, na altura de Paracambi, a 86 km da capital fluminense. De acordo com a CCR RioSP, concessionária que opera a via Dutra, as interdições foram programadas para o período de 11h30 às 13h30, de segunda a quinta-feira.
O gerente de engenharia e obras da CCR RioSP, Virgilius Morais, destacou que as intervenções resolverão problemas de segurança na região. A obra, que visa modernizar a rodovia e melhorar o fluxo de veículos, foi licenciada pelo Inea e pela ANTT.
Após a conclusão das obras, a velocidade máxima permitida na serra será de 80 km/h. Além disso, estão previstas três novas passarelas para pedestres e oito pontos de ônibus ao longo do trecho, enquanto os vendedores de frutas locais serão remanejados temporariamente durante as intervenções.
As próximas etapas do projeto envolvem a detonação de rochas em datas específicas para minimizar impactos no tráfego e na região. A expectativa é que as obras estejam finalizadas dentro do prazo estipulado, trazendo melhorias significativas para quem utiliza a rodovia Presidente Dutra, uma das mais movimentadas do país.