O IPCA-15 de maio ficou em 0,44%, elevando o acumulado dos últimos 12 meses para 3,70%. Esse índice reflete a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços consumidos por famílias que recebem entre um e 40 salários mínimos.
Devido às situações de emergência provocadas pelas chuvas na região metropolitana de Porto Alegre, a coleta de preços foi intensificada de forma remota, por telefone ou internet. Cerca de 30% dos dados foram obtidos dessa maneira durante o mês de maio, evitando a coleta presencial que seria impossível nestas circunstâncias.
Alguns itens, como hortaliças e verduras, foram mais difíceis de coletar de forma remota, resultando na imputação dos dados com base no comportamento de preços de produtos similares. Apesar das dificuldades enfrentadas, o IBGE não pretende revisar os dados divulgados, seguindo sua política de não revisão para garantir a segurança jurídica dos contratos que utilizam esses índices de preços para correção monetária.
Essa medida evita possíveis contestações futuras de valores em contratos públicos e privados, assegurando a estabilidade nas relações contratuais. Portanto, os índices de preços, como o IPCA, IPCA-15 e INPC, continuarão a ser utilizados sem revisões posteriores, mesmo diante das adversidades enfrentadas durante a coleta de dados devido às condições climáticas extremas no Rio Grande do Sul.