De acordo com Ramos, as câmeras poderão ser acionadas de três formas distintas: automaticamente, por acionamento remoto ou pelo próprio policial. Essa flexibilidade, segundo ele, está alinhada com as diretrizes do Ministério da Justiça. “A gente vai poder cumprir as três sugestões que a União fez, que é o acionamento automático, o acionamento remoto e o acionamento do policial”, afirmou o subsecretário durante a entrevista.
Uma das mudanças mais significativas destacadas por Ramos é que a decisão de ligar ou desligar as câmeras não ficará mais a cargo dos policiais, e sim da instituição. A ideia é estabelecer regras e atos normativos para garantir o uso correto dos equipamentos, evitando condutas não desejadas por parte dos agentes de segurança.
Ramos ressaltou a importância do acionamento remoto e automático das câmeras como forma de minimizar os problemas com o atual modelo, onde os policiais têm a liberdade de escolher quando ligar ou desligar os equipamentos. Ele também mencionou o uso de inteligência artificial para identificar situações em que as câmeras devem ser ligadas automaticamente.
Além disso, o subsecretário revelou que São Paulo pretende utilizar recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública para adquirir as novas câmeras corporais, uma vez que as regras implementadas pelo estado estão alinhadas com as diretrizes federais.
Essas mudanças representam um avanço significativo no uso das câmeras de segurança pelos policiais de São Paulo, visando a transparência e a maior eficácia no trabalho policial.
Por Raphael Bueno, da CNN Brasil.