Nunes ressaltou a importância do trabalho de investigação, especialmente para agentes públicos, para evitar injustiças no processo. Ele enfatizou a confiança na Justiça e destacou que é normal agentes públicos serem investigados e fiscalizados. O prefeito não pretende descartar o apoio de Leite neste momento, considerando a relação da Prefeitura de São Paulo com a Câmara como republicana e distante da situação de investigação em questão.
A investigação em andamento, conduzida pelo Gaeco, aponta que Milton Leite teve um papel juridicamente relevante na execução de crimes envolvendo a empresa Transwolff. O vereador nega conhecimento da quebra de sigilo, mas se coloca à disposição da Promotoria e se considera apenas uma testemunha no caso, criticando as “ilações de terceiros”.
Embora os sigilos fiscal e bancário de Leite tenham sido quebrados com autorização da Justiça, ele não era um dos alvos da operação “Fim da Linha”. Na denúncia oferecida pela Promotoria em abril passado, Leite é arrolado apenas como testemunha, ao lado do deputado federal Jilmar Tatto (PT). Enquanto o vereador enfrenta as investigações, a relação política entre ele e o prefeito Ricardo Nunes permanece em destaque, enquanto a Justiça continua seu trabalho para esclarecer os fatos.