Aldo Rebelo, ex-ministro de Lula e Dilma, lança livro crítico sobre a Amazônia e ataca política ambiental do governo

O ex-ministro dos governos de Lula e Dilma, Aldo Rebelo (MDB), lançou recentemente um livro intitulado “Amazônia: A Maldição de Tordesilhas – 500 Anos de Cobiça Internacional”, no qual faz duras críticas à política para a região do Ministério do Meio Ambiente, sob a gestão de Marina Silva, e à atuação do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

O livro também aponta suas críticas para as ONGs, especialmente as estrangeiras e as brasileiras que recebem financiamento de governos e entidades de outros países, argumentando que essa política proposta pelas ONGs e pelo Ministério do Meio Ambiente fracassou e está cobrando um preço social muito elevado dos 30 milhões de brasileiros que vivem na Amazônia.

Aldo Rebelo demonstra um interesse antigo pela região da Amazônia, despertado nas aulas de geografia em Viçosa, sua cidade natal. Durante cinco mandatos como deputado federal, sempre pelo PCdoB, e em suas quatro ocasiões como ministro nos governos Lula e Dilma Rousseff, ele realizou diversas incursões à região e aprofundou seus estudos.

Recentemente, Aldo Rebelo decidiu aceitar o convite do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), para assumir a Secretaria de Relações Internacionais, depois que a ex-prefeita Marta Suplicy (PT) deixou a gestão. Sua decisão foi bem vista pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que marcou presença no lançamento do livro em Brasília.

O livro patrocinado pela Prefeitura do Rio de Janeiro e pela agência de assessoria de imprensa e relações públicas FSB, aborda a temática da Amazônia sob a perspectiva de Aldo Rebelo, que critica a atuação de Marina Silva, as ONGs financiadas por entidades estrangeiras e brasileiras, e o papel do Ibama no desenvolvimento do país.

Em relação ao Ibama, Aldo demonstra uma postura crítica, apontando a instituição como controlada por interesses estrangeiros e prejudicial ao projeto de desenvolvimento do país. Ele destaca casos específicos de atuação do Ibama na região equatorial, como a proibição de um poço experimental no Amapá, que, segundo ele, impacta diretamente a população local.

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