Desde o dia 3 de maio, o aeroporto está impossibilitado de receber voos e decolagens devido às enchentes que assolam o estado do Rio Grande do Sul há quase um mês. O novo Notam emitido pela FAB substituiu um aviso anterior, com validade até o dia 30 de maio, estendendo o período de interdição por até 90 dias.
A concessionária Fraport Brasil revelou que as operações no aeroporto de Porto Alegre permanecem suspensas por tempo indeterminado. A empresa também ressaltou que os danos causados à estrutura do aeroporto só poderão ser avaliados após a redução do nível da água, sendo necessária uma análise para determinar possíveis impactos no contrato de concessão.
Como alternativa, a Base Aérea de Canoas, localizada na Região Metropolitana de Porto Alegre, começou a receber temporariamente voos comerciais de passageiros. Inicialmente, dois voos diários estão autorizados a pousar no aeroporto militar, aumentando para cinco a partir da próxima semana.
A redução no nível das águas do lago Guaíba possibilitou que a pista do aeroporto internacional, que estava submersa, ficasse visível, porém não se sabe em que condição se encontra. O ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, mencionou que a Fraport já está realizando um diagnóstico do terminal para determinar se a pista precisará ser reconstruída devido aos possíveis danos causados pela inundação.
Diante da incerteza sobre a situação do Aeroporto Salgado Filho, ações estão sendo tomadas para lidar com a situação de forma eficiente, seguindo um plano estratégico para minimizar os impactos causados pela interdição prolongada.