Essa situação tem causado transtornos para a população, especialmente nas áreas mais próximas ao Centro Histórico de Porto Alegre, onde a cota de inundação é de 3 metros. Com o nível atual do Guaíba em 3,95 metros, várias regiões da capital gaúcha estão alagadas, dificultando a rotina dos moradores e impactando o comércio local.
A cheia do Guaíba teve início no dia 3 de maio, em decorrência das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul desde o final de abril. Os rios que desaguam no lago, como o Jacuí, dos Sinos, Caí e Gravataí, contribuíram para o aumento do volume de água, assim como os arroios localizados nas margens do lago.
No dia 6 de maio, o Guaíba atingiu um nível recorde de 5,33 metros em Porto Alegre. Após uma breve diminuição, o lago voltou a subir na última sexta-feira (24), registrando um aumento de 45 centímetros em apenas 14 horas.
Além da preocupação com o nível do lago, a Defesa Civil de Porto Alegre emitiu um alerta preventivo devido à possibilidade de chuvas intensas e fortes ventos na região. Com previsão de chuvas entre 50 e 100 milímetros por dia e ventos de até 100 km/h, existe o risco de descargas elétricas, cortes de energia, queda de árvores e alagamentos.
Diante desse cenário, a população local é orientada a buscar abrigo em locais seguros, evitar áreas alagadas, observar possíveis mudanças nas encostas e manter distância de postes e árvores. Em caso de emergência, os moradores podem acionar a Defesa Civil de Porto Alegre pelo telefone 199 ou o Corpo de Bombeiros Militar pelo número 193.
A situação do lago Guaíba e as condições meteorológicas adversas têm exigido atenção e precaução por parte dos moradores de Porto Alegre, que precisam se manter alertas diante dos desafios causados pela cheia e pelas condições climáticas desfavoráveis na região.