A adesão ao modelo cívico-militar é voluntária, cabendo às comunidades escolares e municípios manifestarem interesse. A expectativa do governo é que cerca de 100 escolas optem por aderir a esse novo formato educacional ainda neste ano. O investimento previsto para viabilizar o projeto é de R$ 7,2 milhões anuais, destinados ao pagamento dos profissionais envolvidos, os quais passarão por um processo seletivo e terão um limite de atuação de até 5 anos nessa função.
Durante o evento de sanção da lei, o governador Tarcísio destacou sua vivência pessoal em um colégio militar e ressaltou as vantagens que espera alcançar com a implementação desse modelo nas escolas paulistas. Ele enfatizou a importância da segurança proporcionada aos pais e alunos, bem como o reforço do civismo entre os estudantes.
“A gente coloca uma opção adicional nesse roteiro, nesse cardápio, as escolas cívico-militares. Para criar um ambiente onde tenha mais segurança, para criar um ambiente onde os pais vão ter um conforto, para criar um ambiente onde a gente possa desenvolver sim o civismo”, afirmou Tarcísio.
Com a sanção do projeto de lei, São Paulo se junta a outros estados brasileiros que já adotaram o modelo de escolas cívico-militares, buscando melhorar a qualidade e a segurança do ensino público. A expectativa é de que essa iniciativa traga benefícios tanto na formação dos estudantes quanto na comunidade escolar como um todo.