A situação se tornou ainda mais grave quando a informação falsa levou os militares a ordenarem a evacuação de áreas consideradas em risco, sem a devida confirmação. Após um rápido desmentido da prefeitura de Canoas, que classificou a informação como fake news, o Exército admitiu o “erro de procedimento” e tomou medidas imediatas.
Em comunicado oficial, a Força Armada informou que abrirá uma sindicância para apurar como a informação falsa chegou até as tropas e por que foi repassada sem a devida checagem. Os militares envolvidos no episódio foram afastados de suas atividades até a conclusão das investigações.
A Defesa Civil gaúcha, por sua vez, divulgou que as fortes chuvas que assolam o Estado desde o final de abril já deixaram um saldo de 169 mortos e 56 desaparecidos. Diante desse cenário de tragédia e desastre natural, erros como o ocorrido em Canoas se tornam ainda mais sensíveis e nocivos para a população atingida.
A 14ª Brigada de Infantaria Motorizada reiterou seu compromisso com a população afetada e demonstrou solidariedade aos moradores de Canoas que foram erroneamente informados sobre o rompimento do dique. O Exército pediu “sinceras desculpas pelo ocorrido” e afirmou que medidas administrativas rigorosas serão adotadas para evitar que situações semelhantes voltem a acontecer.