De acordo com os militares israelenses, pelo menos oito foguetes foram disparados da cidade de Rafah, localizada no sul de Gaza. Essa região tem sido alvo de uma operação israelense contra o Hamas, resultando na evacuação de mais de 800.000 palestinos e agravando a crise humanitária no enclave, segundo relatórios das Nações Unidas.
As defesas aéreas israelenses conseguiram interceptar “vários” foguetes, evitando danos significativos. No entanto, duas mulheres ficaram levemente feridas ao procurar abrigo em um bunker.
O Hamas, por meio de suas Brigadas Qassam, reivindicou a autoria dos disparos de foguetes, alegando que eles foram uma resposta aos “massacres contra civis”. Por sua vez, líderes israelenses enfatizaram a necessidade de uma operação terrestre em Rafah para eliminar os militantes do Hamas que ainda estão presentes na região.
A ofensiva militar em Rafah levantou preocupações por parte do governo Biden, das Nações Unidas e de organizações de direitos humanos, que alertaram para o risco à segurança dos civis. Apesar disso, o exército israelense prosseguiu com suas operações no local, com tiroteios e a visita do ministro da defesa, Yoav Gallant, para acompanhar o andamento das tropas.
Os políticos israelenses justificaram a ofensiva em Rafah como uma resposta necessária diante dos ataques do Hamas. Benny Gantz, membro do gabinete de guerra de Israel, destacou a importância de ações militares em qualquer local onde o Hamas esteja presente.
A população de Israel, que havia retornado à rotina após ataques anteriores, viu sua tranquilidade brevemente interrompida pelos foguetes disparados pelo Hamas. A situação na região permanece tensa, com a guerra de narrativas sobre justificativas e consequências das ações de ambos os lados.