A operação, que é coordenada pela Divisão de Controle e Fiscalização de Segurança Privada e está em vigor desde 2017, tem como justificativa o risco à segurança da integridade física e do patrimônio, uma vez que os “seguranças” clandestinos não passam pelo controle da Polícia Federal em relação a antecedentes criminais, formação, aptidão física e psicológica. Além disso, as empresas que atuam de forma irregular não cumprem as exigências mínimas previstas na legislação.
No Rio de Janeiro, a operação resultou no encerramento de 15 atividades de segurança não autorizada e na apreensão de uma arma. Em Santarém, no Pará, três policiais foram flagrados atuando como seguranças particulares sem o curso de vigilante, sendo conduzidos à delegacia para prestar esclarecimentos. Em outra frente da operação, em Santa Catarina, um homem foi preso por utilizar armamento pessoal como vigilante e um estrangeiro foi autuado por exercer segurança privada de forma irregular. Já em Alagoas, quatro empresas de vigilância foram fechadas por atuarem de forma irregular.
Essa ação demonstra o compromisso da Polícia Federal em garantir a segurança da população e coibir atividades ilegais que colocam em risco a segurança pública. A continuidade dessas operações é fundamental para combater a atuação de empresas clandestinas e garantir o cumprimento das leis de segurança privada no país.