Em uma entrevista à imprensa, Kinoshita revelou que as revisões podem resultar em uma economia de até R$ 60 bilhões, mas esse valor ainda está sujeito a ajustes, dependendo do interesse das empresas em continuar operando em São Paulo. Para minimizar possíveis impactos, o secretário promete ser meticuloso nas avaliações.
“Estamos reavaliando programas obsoletos que merecem escrutínio. Nosso objetivo não é simplesmente cortar gastos, mas sim realocar para investimentos mais eficazes. Estamos garantindo que os incentivos fiscais sejam direcionados de forma correta para o interesse público”, afirmou Kinoshita.
Além disso, o secretário destacou que o governador Tarcísio de Freitas tem a intenção de liberar espaço no orçamento para investimentos públicos, além de atrair capital privado. A revisão dos benefícios fiscais visa melhorar a eficiência do gasto público e promover um ambiente de negócios mais equilibrado.
Kinoshita ressaltou a importância de avaliar a correlação entre os benefícios concedidos e o retorno para o estado. Ele enfatizou que a renúncia fiscal nem sempre resulta em impactos positivos na atividade econômica e que é fundamental conceder incentivos de forma adequada.
Por fim, o secretário afirmou que a reforma tributária em andamento eliminará o potencial de guerra fiscal entre os estados, promovendo uma mudança significativa no cenário da competitividade. O aumento de 2,3% no PIB de São Paulo em março, impulsionado pela agropecuária, reflete a solidez da economia estadual.
Dessa forma, as revisões dos incentivos fiscais do ICMS em São Paulo têm como objetivo promover uma gestão mais eficiente das finanças públicas e estimular o crescimento econômico sustentável do estado.