A distribuição interna das atividades a serem financiadas também sofreu mudanças em relação à primeira emissão de títulos verdes realizada em novembro do ano passado na bolsa de Nova York. A expectativa é que o Tesouro repita a captação de US$ 2 bilhões, equivalente a cerca de US$ 10 bilhões atualmente, na nova operação.
Os recursos obtidos com a emissão dos títulos sustentáveis serão direcionados para projetos de nove segmentos, sendo sete ligados à área ambiental e dois à área social. Entre os projetos ambientais, destaca-se a distribuição para energia renovável, transporte limpo, controle de emissões de gases de efeito estufa, adaptação às mudanças climáticas, biodiversidade terrestre e aquática, eficiência energética e economia circular. Já nos projetos sociais, as áreas contempladas envolvem o combate à pobreza e o acesso à infraestrutura básica, principalmente saneamento.
Além disso, vale ressaltar que a primeira emissão de títulos verdes atrasou, mas o governo federal já está se preparando para a próxima. O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou que a nova emissão dos papéis sustentáveis deverá ocorrer até o fim deste ano e irá contribuir para recolher recursos para o Fundo Clima. A data exata dependerá das condições favoráveis do mercado internacional.
Diante disso, a expectativa é de uma captação significativa de recursos para financiar projetos sustentáveis que contribuam para a preservação do meio ambiente e para o desenvolvimento social no Brasil.