O objetivo desse centro brasileiro de cibersegurança é promover a colaboração entre empresas de diversos setores que enfrentam ameaças semelhantes, permitindo o compartilhamento de informações em tempo real sobre os ataques sofridos e a busca por soluções conjuntas. A participação do setor público também é fundamental para lidar com essas ameaças de forma mais eficaz.
Inspiração para essa proposta vem dos chamados “fusion centers” dos Estados Unidos, onde várias agências governamentais compartilham informações de maneira ágil e menos burocrática. O senador Moro destaca a importância de desburocratizar o acesso às informações para melhorar a segurança cibernética no Brasil.
O presidente da subcomissão, senador Esperidião Amin (PP-SC), elogiou a iniciativa de Moro e solicitou uma análise mais detalhada do projeto à Consultoria Legislativa do Senado. A ideia é dar início a uma série de audiências públicas com diferentes setores para aprimorar a proposta e elaborar um relatório final até novembro deste ano.
Além disso, o senador Fernando Dueire (MDB-PE) ressaltou a importância da integração e do compartilhamento de dados entre empresas e órgãos de segurança para evitar perdas financeiras e garantir a segurança cibernética.
A subcomissão, vinculada à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), foi criada para acompanhar as políticas públicas relacionadas à cibersegurança. Desde dezembro de 2023, o governo federal instituiu a Política Nacional de Cibersegurança, demonstrando a relevância desse tema para o país.
Portanto, a proposta apresentada pela Subcomissão Permanente de Defesa Cibernética é um passo importante para fortalecer a segurança cibernética no Brasil, promovendo a integração entre o setor privado e o setor público e reduzindo os riscos de ataques cibernéticos.