Essa alteração no sistema penitenciário gaúcho gerou intensa discussão nas redes sociais, levando o governo estadual a desmentir informações falsas de que detentos de uma unidade prisional de regime fechado teriam sido soltos. O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), expressou preocupação com a presença de detentos em abrigos para vítimas das enchentes, mencionando que tais locais estariam “contaminados”.
A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) esclareceu que a medida de acolher detentos em abrigos foi aplicada apenas para pessoas privadas de liberdade que utilizavam tornozeleira eletrônica e que ficaram desabrigadas devido às enchentes. Vale ressaltar que, por questões legais e de segurança, não foram divulgados detalhes sobre o número de presos nem sobre os motivos de suas condenações.
Além disso, houve relatos de violência sexual em abrigos no estado, gerando críticas sobre o abrigamento de detentos nessas condições. No entanto, a Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo afirmou que não há registros de envolvimento de apenados em crimes ocorridos nos locais e que esses detentos estão sendo monitorados pela Polícia Penal.
Diante desse cenário, é importante ressaltar a necessidade de garantir a segurança e integridade não apenas da população em geral, mas também dos detentos que foram afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Medidas adequadas devem ser tomadas para assegurar que essas pessoas recebam a assistência necessária e sejam realocadas de forma segura no sistema carcerário.