A projeção de temperaturas mais altas durante o inverno se deve ao possível efeito residual do El Niño, que elevou as temperaturas globais no ano anterior. Além disso, o oceano Atlântico, que banha o litoral brasileiro, ainda está muito aquecido, contribuindo para o aquecimento do país como um todo. A condição de tempo mais seco do que o normal é esperada no interior do país durante a estação.
A região Sul deve ter uma diminuição gradual da chuva ao longo do inverno, devido ao início do fenômeno La Niña no Oceano Pacífico Equatorial. Apesar disso, a tendência é que as temperaturas não caiam significativamente na maior parte do país, com a atuação de grandes massas de ar seco que podem dificultar a chegada de frentes frias.
No Centro-Oeste e em algumas áreas de São Paulo, a expectativa é de temperaturas de 1ºC a 3ºC acima da média, enquanto o interior de Minas Gerais e parte do Nordeste devem ter um inverno mais tradicional, com noites mais frias e tardes moderadamente quentes. A previsão é de um inverno marcado por bloqueios atmosféricos que dificultarão a passagem de frentes frias e manterão as temperaturas elevadas em diversas regiões do país.