Durante o evento, foram discutidos temas como o fortalecimento dos serviços de hormonização e a redução do prazo de espera para cirurgias de redesignação realizadas pela Prefeitura. Além disso, a importância da Conferência Municipal LGBTQIA+ e a eleição do Conselho Municipal LGBTQIA+ foram pontos de destaque nas discussões.
A presidente da Comissão de Direitos Humanos, vereadora Luna Zarattini (PT), ressaltou a importância do seminário em um momento em que a política de gênero e LGBTQIA+ tem sido deixada de lado em São Paulo. Ela explicou que a iniciativa busca reflexões e propostas para transformar a cidade em um lugar mais democrático e inclusivo, onde todos possam ser quem são e ter seus direitos respeitados.
Os debatedores do seminário também enfatizaram a necessidade de ampliar o acesso a atendimento médico específico para a população trans. André Sardão, ex-presidente do Conselho Municipal LGBTQIA+, destacou a importância de parcerias entre o Poder Público e hospitais para ampliar os serviços de saúde. Já Walmir Siqueira, secretário nacional LGBTQIA+ da CUT, ressaltou a importância de melhorar o atendimento público e reduzir as filas de espera.
Representantes do Executivo municipal também apresentaram as ações e políticas públicas voltadas para a população trans em São Paulo. Tânia Regina Corrêa de Souza detalhou a rede Sampa Trans, que oferece atendimento e apoio à população LGBTQIA+, e a coordenadora de Políticas para LGBTI+ da Prefeitura, Léo Áquilla, destacou os avanços na empregabilidade da população trans.
O seminário foi uma importante iniciativa para promover o diálogo e a reflexão sobre as políticas municipais para pessoas trans em São Paulo. A participação dos diversos atores envolvidos na discussão demonstra o compromisso de todos com a promoção da igualdade, inclusão e respeito aos direitos humanos. A luta por direitos e por uma sociedade mais justa e igualitária continua, e eventos como este seminário contribuem significativamente para avançarmos nesse caminho.