Barbosa enfatizou a importância de apoiar projetos que promovam a transição climática de forma justa, com uma taxa favorável e sustentável. Ele também chamou a atenção para os desafios enfrentados pelo Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, onde eventos climáticos têm demandado linhas de crédito para reconstrução.
Além disso, o diretor destacou a necessidade de ampliar os investimentos em infraestrutura e apoiar a industrialização brasileira, assim como desenvolver a infraestrutura social, que engloba áreas como saúde e educação. Barbosa ressaltou a importância de repensar a inserção internacional do Brasil nas cadeias globais e de valor.
Já a secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Tatiana Rosito, falou sobre as prioridades do Brasil durante a presidência do G20, enfatizando a importância de focar em soluções. Ela ressaltou a mudança nas forças tarefas do grupo, com o restabelecimento de metas financeiras e a intensificação do olhar sobre os desafios climáticos.
No evento, o presidente da Finance in Common (FiCS), Rémy Rioux, abordou a possibilidade de criação de uma estrutura global de acreditação para facilitar o acesso a fundos e propôs uma abordagem mais enfática sobre questões climáticas na declaração final do G20. Rioux também mencionou a necessidade de desenvolver uma estrutura financeira inovadora para biodiversidade e clima.
Atualmente, a preocupação com questões climáticas e o desenvolvimento sustentável têm sido pautas recorrentes em discussões entre entidades financeiras e governamentais, visando a construção de um futuro mais equilibrado e responsável em termos ambientais.