EUA consideram movimentos da Rússia como criação de “zona de amortecimento” na fronteira com a Ucrânia, não avanço estratégico.

Oficiais norte-americanos estão avaliando o avanço russo na região como a criação de uma “zona de amortecimento” na fronteira com a Ucrânia, e não como um avanço estratégico direto para o território ucraniano. Segundo o comandante-geral da Otan, Christopher Cavoli, os russos não possuem a capacidade e a habilidade necessárias para operar em larga escala e explorar qualquer avanço em busca de uma vantagem estratégica.

O general Charles Quinton Brown Jr., das Forças Armadas dos Estados Unidos, afirmou que os movimentos russos na região de Kharkiv visam criar uma zona de amortecimento para Belgorod. Essa visão também foi compartilhada pelo presidente russo, Vladimir Putin, que justificou a iniciativa como uma resposta ao bombardeio ucraniano na região russa, sem intenção de capturar a região ucraniana de Carcóvia.

Cavoli enfatizou que os ucranianos devem ser capazes de deter novos avanços russos, já que, segundo ele, os russos não possuem os recursos necessários para realizar um avanço estratégico. Brown acrescentou que o apoio militar dos EUA, no valor de US$61 bilhões, está fornecendo armamento que dá à Ucrânia mais flexibilidade para lidar com a situação, incluindo armas que já estão em uso na linha de frente.

Essas avaliações dos oficiais norte-americanos indicam uma perspectiva otimista em relação à capacidade ucraniana de resistir ao avanço russo. Com o apoio internacional e os recursos adequados, a Ucrânia parece estar bem posicionada para enfrentar a atual crise e manter sua integridade territorial. A situação na região continua sendo monitorada de perto pela comunidade internacional, buscando uma resolução pacífica e diplomática para o conflito em curso.

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