A fábrica clandestina operava em um galpão industrial localizado na Vila Bela Vista, próxima à Represa Guarapiranga. Durante a operação, os policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) apreenderam aproximadamente 2 mil engradados contendo as garrafas da cerveja utilizada nas adulterações, além de rótulos, tampas, selos e equipamentos empregados na fabricação ilegal.
Segundo as investigações, a produção da bebida falsificada era realizada em larga escala, com os suspeitos se organizando em setores assemelhados a uma linha de montagem. Os procedimentos incluíam a remoção dos rótulos originais, limpeza do vidro, substituição das tampas e aplicação dos novos selos.
Este não foi o primeiro caso de falsificação de bebidas descoberto na região. Em janeiro, outra fábrica clandestina foi desarticulada, resultando na prisão de 31 pessoas. A polícia apurou que os principais adquirentes dos produtos adulterados eram comerciantes locais, que os revendiam por preços abaixo do mercado.
Durante a operação, dois caminhões utilizados para o transporte da cerveja falsificada foram encontrados no estacionamento do galpão. Os detidos serão indiciados por falsificação de produtos alimentícios, conforme determina a legislação vigente.
A descoberta e desmantelamento dessas fábricas clandestinas reforçam a importância da atuação policial no combate a crimes contra a saúde pública e a economia. As autoridades seguem investigando para identificar outros envolvidos e garantir a integridade dos consumidores.