Rendimento médio atinge recorde de R$3.033 no primeiro trimestre de 2024; mulheres continuam ganhando 80% do salário dos homens.

No primeiro trimestre de 2024, o rendimento médio real atingiu um patamar histórico no Brasil, alcançando a marca de R$ 3.033. Essa informação foi revelada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, mesmo com esse avanço, as mulheres continuam recebendo em média apenas 80% do salário dos homens.

Os dados da pesquisa mostram que, se considerarmos apenas a renda habitual proveniente do trabalho principal, o rendimento médio dos homens foi de R$ 3.323, enquanto o das mulheres foi de R$ 2.639. Isso significa que, mesmo com a melhora nos rendimentos em geral, ainda persiste uma grande disparidade salarial entre os gêneros, com os homens ganhando cerca de 26% a mais do que as mulheres em seus empregos principais.

Essa discrepância salarial entre homens e mulheres é um reflexo das desigualdades históricas e estruturais que ainda persistem no mercado de trabalho brasileiro. Mesmo com avanços e políticas de igualdade de gênero, é necessário um esforço contínuo para reduzir essa disparidade e garantir que homens e mulheres sejam remunerados de forma justa e equitativa.

Portanto, apesar do recorde no rendimento médio, é fundamental que haja uma maior conscientização e ações efetivas para combater a desigualdade salarial de gênero no Brasil. A valorização do trabalho das mulheres e a equiparação salarial são passos essenciais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária para todos.

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