Os dados da pesquisa mostram que, se considerarmos apenas a renda habitual proveniente do trabalho principal, o rendimento médio dos homens foi de R$ 3.323, enquanto o das mulheres foi de R$ 2.639. Isso significa que, mesmo com a melhora nos rendimentos em geral, ainda persiste uma grande disparidade salarial entre os gêneros, com os homens ganhando cerca de 26% a mais do que as mulheres em seus empregos principais.
Essa discrepância salarial entre homens e mulheres é um reflexo das desigualdades históricas e estruturais que ainda persistem no mercado de trabalho brasileiro. Mesmo com avanços e políticas de igualdade de gênero, é necessário um esforço contínuo para reduzir essa disparidade e garantir que homens e mulheres sejam remunerados de forma justa e equitativa.
Portanto, apesar do recorde no rendimento médio, é fundamental que haja uma maior conscientização e ações efetivas para combater a desigualdade salarial de gênero no Brasil. A valorização do trabalho das mulheres e a equiparação salarial são passos essenciais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária para todos.