Um levantamento realizado pelo IPH demonstrou que, no dia 8 de maio, apenas cinco casas de bombas estavam em operação. Esse número subiu para 14 durante o pico da nova cheia, registrado na última terça-feira (14), e chegou a nove no dia seguinte. Essa atuação mais efetiva das estações de bombeamento contribuiu significativamente para minimizar os impactos das cheias na capital gaúcha.
A cidade de Porto Alegre, juntamente com diversas regiões do Rio Grande do Sul, tem enfrentado as consequências de uma das maiores inundações da história, que resultou em um alto número de mortos, feridos e municípios afetados. No início do mês, o sistema de proteção contra cheias da cidade falhou diante da primeira enchente, afetando cerca de 150 mil habitantes e 84 mil domicílios.
No entanto, a situação mudou com o segundo pico das cheias do Guaíba, onde foi possível observar uma melhora na atuação das casas de bombas. A instalação de geradores na casa de bombas 12 evitou uma nova inundação em algumas áreas críticas da cidade, mesmo com um pico de cheia apenas 10 cm menor em relação ao evento anterior.
O engenheiro Iporã Possantti ressalta a importância de avaliar as falhas do sistema durante o primeiro pico das cheias do Guaíba e entender o quão evitável foi a inundação em Porto Alegre. Ele destaca a disponibilidade de soluções tecnológicas e técnicas para prevenir esses eventos, reforçando a importância de investimentos contínuos na manutenção e melhoria das infraestruturas de drenagem da cidade.