Lula ironiza atuação da ministra Esther Dweck e questiona falta de solução para acordo dos professores em evento na Unisinos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma declaração polêmica nesta quarta-feira, 15, durante um evento na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), em São Leopoldo, Rio Grande do Sul. Lula ironizou a ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck, questionando como ela não foi vaiada por não ter resolvido o problema do acordo dos professores.

A fala de Lula se refere às paralisações realizadas pelos professores e servidores técnico-administrativos de universidades públicas em todo o Brasil. Eles estão reivindicando reajuste salarial e equiparação dos benefícios aos concedidos ao legislativo e judiciário até 2024.

Durante o evento, Lula brincou com a situação, chamando Esther de uma “mulher extraordinária” e “fantasticamente competente”. Ele também aproveitou o momento para anunciar medidas de reconstrução do Rio Grande do Sul e auxílio às famílias afetadas pelas enchentes no estado.

Além disso, o presidente demonstrou surpresa com a quantidade de pessoas negras no Rio Grande do Sul e comentou sobre a divergência na liberação de recursos entre o governo federal e o governo estadual, comandado por Eduardo Leite (PSDB).

Em relação à greve nas universidades e institutos federais, Lula já havia se pronunciado anteriormente, afirmando que a situação não o “encanta”. Tanto ele quanto o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), estão buscando negociar o mais rápido possível com os servidores.

No mesmo dia, o governo apresentou uma nova proposta de reajuste salarial para os servidores públicos, que poderá chegar a 31% até 2026. No entanto, caso o acordo seja aceito, os valores só serão pagos a partir do próximo ano. A proposta foi discutida em uma reunião com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN).

Em meio a essas negociações e polêmicas, a atuação da ministra Esther Dweck tem sido alvo de críticas e questionamentos, evidenciando a complexidade das relações entre o governo e os servidores públicos.

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