Doenças respiratórias são principal demanda de profissionais de saúde em enchentes no Rio Grande do Sul, diz secretário do Ministério da Saúde.

O secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, concedeu uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira (17) para falar sobre a situação das vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. De acordo com Massuda, a principal demanda recebida pelos profissionais de saúde que estão atendendo essas vítimas são as doenças respiratórias. Além disso, houve um aumento na incidência de doenças gastrointestinais e de infecções de pele, principalmente devido ao grande número de pessoas abrigadas.

O secretário também destacou a preocupação com os casos de leptospirose causados pelo contato com a água das enchentes. No entanto, afirmou que não há um aumento extraordinário nesses casos que gere preocupação acima do necessário, mas que o Ministério da Saúde está monitorando a situação.

Em relação à dengue, o secretário explicou que, devido às baixas temperaturas, a doença não é uma grande preocupação no momento. Apesar de haver notificações, a situação está controlada devido ao clima desfavorável para o desenvolvimento do mosquito. O foco principal no momento são as doenças respiratórias, segundo Massuda.

Para atender à demanda gerada pelas enchentes, dois hospitais de campanha estão em funcionamento no estado, um em Canoas e outro em Porto Alegre. Além disso, mais dois hospitais devem começar a operar em São Leopoldo e Novo Hamburgo nos próximos dias. Profissionais da Força Nacional do SUS estão atuando nesses hospitais para garantir um atendimento especializado e de qualidade às vítimas.

Desde 2011, o Ministério da Saúde criou a Força Nacional do SUS para apoiar estados e municípios em situações de desastres como as enchentes. A mobilização de profissionais experientes em todo o país tem sido essencial para lidar com os impactos dessas tragédias e controlar doenças transmissíveis.

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