O programa de bolsas tem como público-alvo pessoas negras, indígenas e com deficiência formadas em Direito, visando garantir a igualdade de condições entre os candidatos no Exame Nacional da Magistratura (Enam), um teste crucial para os aspirantes a juízes que desejam se inscrever em concursos.
O CNJ divulgou um edital no final de abril, abrindo espaço para empresas e instituições privadas interessadas em contribuir financeiramente para o programa de bolsas. O ministro Barroso ressaltou que, quanto maior for o montante arrecadado, maior será o número de bolsas concedidas. Ele enfatizou que a meta de R$ 8 milhões é o valor ideal para iniciar o financiamento.
“Com a crescente preocupação das empresas em relação a questões ESG (ambientais, sociais e de governança), estamos confiantes em alcançar esse objetivo”, afirmou Barroso em declaração a jornalistas após um evento no CNJ. Além disso, o ministro revelou que já está em negociações com diversas instituições privadas, incluindo a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).
O esforço conjunto entre o poder público e o setor privado demonstra um novo modelo de parceria para promover a inclusão e a diversidade na Magistratura brasileira. Com essa iniciativa, Barroso e o CNJ estão buscando não apenas o avanço da igualdade de oportunidades, mas também o fortalecimento do compromisso social e empresarial com causas relevantes para a sociedade.