Em São Caetano, onde a Tarifa Zero já é uma realidade, a prefeitura investe mensalmente cerca de R$ 3 milhões no sistema, permitindo que milhões de viagens sejam realizadas de forma gratuita. Com a circulação de 57 ônibus na cidade, a administração municipal promete novidades em breve, sem detalhar quais seriam essas mudanças. Já em Diadema, outro município que estuda a viabilidade da Tarifa Zero, a prefeitura aponta que a implementação da medida beneficiaria diretamente 65 mil passageiros diários, mas ressalta que não há previsão para sua implantação neste ano.
Santo André também está em fase preliminar de estudos sobre a Tarifa Zero, com foco inicial na possibilidade de oferecer a gratuidade aos domingos. Atualmente, a cidade conta com uma média de 133 mil viagens de ônibus diariamente, com a tarifa custando R$ 5,70 por viagem. Já em Ribeirão Pires, onde a tarifa é gratuita apenas aos domingos e feriados, a prefeitura não informou sobre planos de implementar a gratuidade permanentemente.
O debate em torno da Tarifa Zero reflete a busca por alternativas para melhorar o transporte público e garantir o acesso universal aos meios de locomoção nas cidades do ABC paulista. Embora haja desafios financeiros para manter essa gratuidade, a discussão em torno do tema mostra a preocupação das administrações municipais em atender às demandas da população por um transporte mais acessível e eficiente. Ainda há muito a ser debatido e avaliado, mas a Tarifa Zero já se configura como uma pauta importante e atual para as cidades da região.
