Bolsas da Europa fecham em baixa com falas do BCE sobre corte de juros em junho

As bolsas da Europa fecharam em sua maioria em baixa nesta quinta-feira, 16, refletindo a ausência de catalisadores capazes de impulsionar as ações após a renovação de recordes em alguns dos principais índices. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com queda de 0,24%, atingindo 523,43 pontos.

Um dos principais destaques do dia foi a fala do vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, que reafirmou a intenção de cortar juros em junho. No entanto, ele ressaltou que as decisões futuras estão em aberto, considerando as incertezas significativas que permeiam o cenário econômico atual.

Além disso, dirigentes como François Villeroy de Galhau e Martins Kazaks também sinalizaram a possibilidade de redução das taxas de juros na próxima reunião do BCE em junho. A expectativa é de que o banco adote medidas para estimular a economia, mas sem pressa, a fim de avaliar com cautela os impactos das ações adotadas.

No mercado de ações, houve movimentações significativas, com destaque para a queda de 6,77% nas ações da Siemens em Frankfurt, após a divulgação de resultados trimestrais abaixo das expectativas. Enquanto isso, a BT disparou 16,70% em Londres, impulsionada pela notícia de cortes de gastos.

Em meio a esse cenário, o FTSE 100 foi impactado pela fraqueza das ações da Shell e BP, registrando uma queda de 0,08%. O mesmo ocorreu com o CAC 40 em Paris, que recuou 0,63%, e o Ibex 35 em Madri, com queda de 0,61%.

Por outro lado, Milão apresentou um desempenho positivo, com o FTSE MIB subindo 0,12% devido ao bom desempenho dos bancos. No geral, o dia foi marcado por uma tendência de baixa nas bolsas europeias, refletindo as incertezas e a falta de novos estímulos para impulsionar o mercado.

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