Subcomissão de Defesa Cibernética é instalada no Senado para combater ameaças cibernéticas em escala global

A Subcomissão Permanente de Defesa Cibernética (CREDC) foi oficialmente instalada nesta terça-feira (14), com o objetivo de acompanhar a política pública relacionada ao tema. O senador Esperidião Amin, do PP de Santa Catarina, foi eleito presidente por aclamação, demonstrando a importância que o assunto tem conquistado no cenário nacional.

Essa subcomissão foi proposta pelo próprio senador Amin, que já teve experiência como relator da CPI dos Crimes Cibernéticos, realizada na Câmara dos Deputados em 2016. A preocupação com a segurança cibernética se tornou evidente com o crescimento das ameaças neste ambiente, afetando todas as áreas da sociedade. Um relatório da empresa de cibersegurança Fortinet apontou que o Brasil foi o segundo país mais atingido por ataques na América Latina e Caribe em 2022, com mais de 100 bilhões de tentativas registradas.

Durante a instalação da CREDC, também foi mencionada a edição do Decreto 11.856 em dezembro de 2023, que estabeleceu a Política Nacional de Cibersegurança e o Comitê Nacional de Cibersegurança, ligado ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. A previsão de votação do plano de trabalho foi adiada para avaliar a possível entrada do senador Sergio Moro no colegiado, dependendo da composição dos blocos partidários.

A expectativa é que a subcomissão seja um espaço importante para debater e propor medidas de combate aos ataques cibernéticos, que podem causar danos significativos como perda de dados, furtos financeiros, interrupção de negócios, entre outros prejuízos. A participação de especialistas como o senador Sergio Moro também pode enriquecer as discussões e contribuir para a elaboração de projetos de lei nesse setor tão crucial nos tempos atuais. A vigilância e a atuação efetiva nesse campo se tornam cada vez mais essenciais para garantir a segurança e a integridade das informações no mundo digital.

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