Essa subcomissão foi proposta pelo próprio senador Amin, que já teve experiência como relator da CPI dos Crimes Cibernéticos, realizada na Câmara dos Deputados em 2016. A preocupação com a segurança cibernética se tornou evidente com o crescimento das ameaças neste ambiente, afetando todas as áreas da sociedade. Um relatório da empresa de cibersegurança Fortinet apontou que o Brasil foi o segundo país mais atingido por ataques na América Latina e Caribe em 2022, com mais de 100 bilhões de tentativas registradas.
Durante a instalação da CREDC, também foi mencionada a edição do Decreto 11.856 em dezembro de 2023, que estabeleceu a Política Nacional de Cibersegurança e o Comitê Nacional de Cibersegurança, ligado ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. A previsão de votação do plano de trabalho foi adiada para avaliar a possível entrada do senador Sergio Moro no colegiado, dependendo da composição dos blocos partidários.
A expectativa é que a subcomissão seja um espaço importante para debater e propor medidas de combate aos ataques cibernéticos, que podem causar danos significativos como perda de dados, furtos financeiros, interrupção de negócios, entre outros prejuízos. A participação de especialistas como o senador Sergio Moro também pode enriquecer as discussões e contribuir para a elaboração de projetos de lei nesse setor tão crucial nos tempos atuais. A vigilância e a atuação efetiva nesse campo se tornam cada vez mais essenciais para garantir a segurança e a integridade das informações no mundo digital.