Atualmente, Porto Alegre conta com 14 mil pessoas abrigadas, a maioria delas moradoras de bairros da zona norte como Sarandi, Humaitá e Navegantes, além da região das ilhas, que foi a mais afetada e possui uma cota de inundação 80 cm menor do que o restante da cidade. Ao todo, são 157 abrigos em funcionamento na capital gaúcha, porém essas estruturas são temporárias e estão localizadas em escolas, ginásios, universidades, salões paroquiais e outros edifícios públicos e privados.
No estado como um todo, 76 mil pessoas estavam em abrigos no início da tarde desta terça-feira, de acordo com o boletim mais recente da Defesa Civil. Além disso, há 538 mil pessoas desalojadas, ou seja, que tiveram que deixar suas casas, mas não necessitam de abrigos públicos. Diante desse cenário, a busca por uma solução temporária para o grande problema habitacional gerado pela cheia do lago Guaíba é uma prioridade.
A prefeitura de Porto Alegre informou que o assunto ainda está em fase de discussão interna e que mais detalhes serão divulgados no futuro. Não foram fornecidas informações sobre a possibilidade de a estrutura temporária também abrigar moradores de Eldorado do Sul, que foi severamente atingida pelas enchentes e teve grande parte de sua área alagada, levando muitos residentes a serem resgatados e levados para Porto Alegre.