A denúncia contra os policiais se baseou em conversas obtidas do celular de outro policial que já havia sido preso por homicídio, mas responde em liberdade, o que reforçou as suspeitas de práticas ilícitas por parte do grupo. No total, foram expedidos 14 mandados de prisão pela 2ª Promotoria de Justiça junto à Auditoria Criminal, com o apoio da 1ª Promotoria de Justiça junto às Varas Criminais de Belford Roxo.
Os policiais foram acusados de organização criminosa, corrupção passiva e peculato, porém, seus nomes não foram divulgados pelas autoridades. A Polícia Militar emitiu uma nota oficial informando que a Corregedoria da corporação está apoiando a operação e que os presos serão encaminhados para o presídio da PM localizado em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
No comunicado, a PM ressaltou que não tolera desvios de conduta em sua tropa e que, caso as acusações sejam comprovadas, os envolvidos serão punidos de acordo com o regulamento interno da instituição. Dessa forma, todos os policiais presos responderão a procedimentos administrativos disciplinares que podem resultar em suas exclusões dos quadros da corporação.
Essa operação do Ministério Público do Rio de Janeiro demonstra o compromisso das autoridades em combater a corrupção policial e em garantir a integridade e a transparência nas instituições de segurança pública do estado. A sociedade espera que os responsáveis sejam devidamente punidos conforme a lei.