Cheia do lago Guaíba impacta operações no aeroporto de Canoas, afetando stopway e voos comerciais

A Base Aérea de Canoas (Baco) tornou-se o principal aeroporto em operação na região de Porto Alegre após o fechamento do Aeroporto Internacional Salgado Filho devido à subida da água do lago Guaíba. A situação do Baco também está sendo afetada, com um aviso aos aeronavegantes emitido informando o fechamento da stopway da cabeceira 13 devido ao acúmulo de água.

O Notam, de número E3274/24, tem validade até 14 de junho e afeta a distância disponível para decolagem na pista. A stopway é uma zona de parada identificada por setas amarelas e seu fechamento impacta a distância para aceleração e parada dos aviões. Na Base Aérea de Canoas, a distância para decolagem diminuiu de 3.101 metros para 2.751 metros na cabeceira 31, enquanto na cabeceira 13, a mais utilizada, a distância permanece a mesma devido à existência de outra stopway em funcionamento.

Apesar das mudanças na distância de decolagem, as operações de pouso e decolagem na Baco não foram afetadas na prática, porém é um indicativo de alerta para os aviadores. Com o fechamento do Aeroporto Salgado Filho, a concessionária Fraport Brasil foi autorizada a operar voos comerciais em menor escala na Base Aérea de Canoas, com permissão para realizar até cinco voos diários no local.

A situação do Baco demonstra os desafios enfrentados devido à subida da água do lago Guaíba, causando impacto nas operações aéreas da região. A necessidade de adaptação e monitoramento constante das condições da pista e das zonas de parada torna-se essencial para garantir a segurança e eficiência das operações aéreas na Base Aérea de Canoas durante esse período desafiador.

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