A iniciativa, fruto de uma parceria entre a UFSM e a Prefeitura de Santa Maria, por meio da central de bem-estar animal, proporciona a identificação dos animais com microchips, facilitando a busca pelos tutores. Além disso, as fotos dos pets são divulgadas nos perfis @soscomunidades.ufsm e @animaissm no Instagram, tornando mais acessível o processo de reencontro entre donos e animais resgatados.
A veterinária Isadora Zanon, idealizadora da rede de apoio, destacou a importância da mobilização da universidade e da prefeitura para viabilizar o espaço e oferecer assistência aos animais resgatados. Com cerca de 60 voluntários envolvidos na iniciativa, os bichinhos contam com acompanhamento 24 horas, garantindo um cuidado constante e dedicado.
Além de servir como suporte aos animais acolhidos, o antigo centro de eventos da UFSM se tornou um local de recebimento e distribuição de ração para municípios vizinhos e ONGs da região. As doações mais necessárias neste momento incluem alimentos para cães e gatos, caixas e areia para gatos, coleiras, produtos de higiene e limpeza, entre outros itens essenciais para o cuidado dos animais resgatados.
Em paralelo, na região metropolitana de Porto Alegre, um hospital veterinário de campanha está sendo montado em Canoas, com capacidade para realizar cirurgias, exames e microchipagem de animais resgatados. Essas iniciativas visam facilitar o reencontro entre tutores e pets perdidos durante as enchentes que assolam o estado.
A ação integrada entre voluntários, entidades da sociedade civil, famílias afetadas e o poder público tem sido fundamental para o resgate e o cuidado dos animais atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul, demonstrando a importância da solidariedade e da união em momentos de adversidade.