A interrupção das operações no aeroporto decorre dos efeitos das enchentes que afetaram a região, tornando o Salgado Filho inoperante. As companhias aéreas foram notificadas da decisão pela Anac nesta segunda-feira (13). O fechamento de um aeroporto por quase um mês, como previsto para o Salgado Filho, é inédito na história da aviação brasileira, conforme destacado pela agência.
A suspensão das vendas inclui todos os canais de comercialização de passagens, abrangendo sistemas que disponibilizam vendas por terceiros, como agências de viagem e intermediários. Além disso, a Anac analisou pedidos de companhias aéreas e da Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) e determinou que a alteração nos contratos de transporte não implicará custos adicionais para os passageiros. As empresas aéreas terão que oferecer remarcação de voos com prazo de até um ano da data original, o reembolso ou crédito integral por voos cancelados.
A Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) emitiu uma nota acompanhando a situação do Salgado Filho e garantindo que estão atentos à conectividade do estado com as demais regiões do país. As companhias aéreas ampliaram a oferta de voos e assentos para atender os passageiros impactados pelas enchentes, aumentando o total de assentos disponíveis para seis aeroportos no interior gaúcho e para Santa Catarina.
A Latam, uma das companhias aéreas afetadas pela suspensão, informou que estão disponíveis voos extras entre São Paulo e os aeroportos de Jaguaruna, Florianópolis e Caxias do Sul, permitindo aos passageiros afetados alterarem suas passagens sem custos adicionais. A empresa orienta os clientes a conferirem o status do voo e realizarem as alterações necessárias através do site da companhia. A situação permanece em constante atualização, visando minimizar os impactos causados pela paralisação das operações no Aeroporto Internacional Salgado Filho.