O aumento do nível do Guaíba na última semana resultou em milhares de pessoas desabrigadas, o que demandou a abertura de novos abrigos e o aumento da capacidade dos existentes. Atualmente, oito estações de bombeamento de águas pluviais estão em operação na cidade, com a expectativa de mais duas entrarem em funcionamento em breve. No entanto, mesmo com a preparação da prefeitura, o diretor-geral do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), Mauricio Loss, apontou a incerteza em relação ao tempo necessário para que as águas baixem totalmente na capital.
Os estragos causados pelas inundações são significativos, estimando-se um custo de mais de R$ 100 milhões para a limpeza da cidade. Mais de 157,7 mil pessoas foram afetadas, com 39,4 mil edificações atingidas e 1.081 quilômetros de vias públicas danificadas. Além disso, o abastecimento de água também foi impactado, com previsão de retomada a partir de quarta-feira.
O Dmae anunciou medidas para beneficiar os afetados, como a isenção do pagamento de água para os abrigos cadastrados por até um mês após o término do acolhimento e a isenção da conta de água por seis meses para os beneficiários da tarifa social. Com a previsão de repique do Guaíba, a cidade se mantém em alerta para possíveis novas complicações decorrentes das cheias.