Em meio à narrativa de que Marina estaria sendo “ofuscada” no cenário da crise, a ministra destacou em uma entrevista ao jornal “O Globo” que seu objetivo no governo não é aparecer, mas sim entregar resultados. Ela mencionou conquistas como a redução do desmatamento e a implementação de ações de sustentabilidade, argumentando que seu foco é realizar ações efetivas, não apenas buscar visibilidade.
Além disso, a pasta ministerial de Marina Silva enfrenta pressões no Congresso, com o Centrão buscando limitar o controle do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima. Esse fundo, que possui um montante significativo destinado a aportes no BNDES, poderia sofrer alterações que afetariam a atuação da ministra no enfrentamento da emergência climática no Rio Grande do Sul.
As enchentes que atingiram o estado gaúcho provocaram um aumento nas buscas no Google, alcançando um pico de interesse no dia 6 de maio. Esse foi o dia em que o nível do Guaíba, lago que margeia Porto Alegre, atingiu seu ponto mais alto, levando ao fechamento do aeroporto Salgado Filho e gerando preocupação na população.
Enquanto a primeira-dama era alvo de críticas nas redes sociais, Marina Silva se manteve focada em suas ações no enfrentamento da crise, visitando locais afetados e destacando a importância da união e reconstrução. Mesmo diante dos desafios e da falta de destaque midiático, a ministra segue empenhada em cumprir seu papel na proteção do meio ambiente e no auxílio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.