Segundo as entidades, a população afetada pelas enchentes e os socorristas estão expostos a um alto risco de contrair doenças infecciosas transmitidas pela água, mordeduras de animais, traumas, contaminação por lama e água contaminada, bem como doenças respiratórias. Diante desse cenário, a vacinação surge como uma medida preventiva eficaz para evitar surtos dessas doenças.
Dentre as recomendações destacadas pelas entidades, está a importância de manter a carteira de vacinação em dia, especialmente para crianças, adolescentes, adultos, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades ou imunossupressão. Além disso, é ressaltada a necessidade de aplicação de vacinas de rotina, como a tríplice viral e contra doenças como hepatite A, tétano e febre tifoide.
As gestantes também recebem atenção especial, sendo recomendada a aplicação de vacinas inativadas indicadas para esse grupo, exceto as vacinas virais vivas atenuadas. Já a administração concomitante de vacinas deve respeitar os intervalos adequados, evitando possíveis contraindicações.
A vacinação contra a gripe e a covid-19 também é enfatizada, com o objetivo de proteger as vítimas das enchentes e os profissionais envolvidos nas operações de resgate. Além disso, as vacinas contra o sarampo, a rubéola e a caxumba, assim como a febre tifoide, são recomendadas para prevenir possíveis surtos nas áreas afetadas pelas enchentes.
Em suma, a vacinação é apresentada como uma medida essencial para proteger a população impactada pelas enchentes no Rio Grande do Sul e garantir a prevenção de doenças infecciosas em um cenário de desastre natural. A conscientização sobre a importância da imunização e a adesão às recomendações das entidades de saúde são fundamentais para minimizar os riscos à saúde pública nesse contexto de emergência.