Alves estudou no Cursinho da Poli e, posteriormente, no Cursinho Popular Arcadas, administrado por estudantes da Faculdade de Direito da USP. Após quatro anos de dedicação, ele conseguiu uma vaga no curso de medicina na Universidade Federal de São Paulo. O processo seletivo do Arcadas inclui uma redação e uma avaliação socioeconômica, com custos limitados às taxas de inscrição e matrícula, podendo haver isenção.
Outro exemplo é o estudante Paulo Sérgio Iribarrem, de 22 anos, de Porto Alegre, que está no terceiro ano de vestibular e almeja cursar medicina numa universidade federal do Sudeste. Para se preparar, ele optou por estudar no preparatório do Bernoulli, renomado em exames como o Enem, principal forma de acesso ao ensino superior público através do SiSU. Com um bom desempenho no Enem de 2023, Iribarrem recebeu uma bolsa integral para a modalidade presencial do curso, em Belo Horizonte.
A estudante Ana Clara Cippolini, de 23 anos, de Guarulhos, também foca nos estudos para ingressar em uma faculdade pública de medicina. Com o desejo de seguir a profissão desde a infância, ela escolheu o cursinho no Anglo – uma opção com unidades exclusivamente digitais. Graças a uma prova de bolsas, Ana Clara obteve um desconto significativo na mensalidade e comemora a economia de tempo trazida pelo estudo em casa.
Esses relatos destacam a importância dos cursinhos populares e dos preparatórios com bolsas de estudos para garantir o acesso ao ensino superior a estudantes de diferentes realidades socioeconômicas. A dedicação e o apoio proporcionados por esses cursos têm sido fundamentais para inúmeros jovens em busca de realizar o sonho de ingressar em uma universidade. Portanto, as oportunidades de formação acadêmica devem ser cada vez mais inclusivas e acessíveis.