O segundo suspeito é o policial militar Ronald Alves de Paula, também conhecido como “Major Ronald”, que era apontado como ex-chefe da milícia da Muzema, na zona oeste do Rio. Ele já estava cumprindo pena por homicídio e ocultação de cadáver em um presídio federal em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
As prisões dos suspeitos foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, a pedido da Procuradoria-Geral da República. Ambos foram citados na delação do atirador Ronnie Lessa, porém, a Polícia Federal ainda não tinha provas suficientes para indiciá-los até o momento da operação.
Robson Calixto, que era considerado o “homem de confiança” da família Brazão, teria intermediado a primeira reunião para planejar o assassinato da vereadora, que teria sido motivado pela disputa de territórios dominados pela milícia para a exploração imobiliária, principalmente em comunidades de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio.
Essas novas prisões demonstram avanços nas investigações do caso e reforçam a suspeita de envolvimento de autoridades e figuras ligadas às milícias no crime que chocou o país. As autoridades seguem empenhadas em esclarecer todos os detalhes e levar os responsáveis à justiça.