Desde o início da inundação, o nível da água do Guaíba tem variado, chegando a alcançar 5,04 metros nesta quinta-feira. Mesmo com uma leve queda, a marca ainda permanece muito acima da cota de inundação na região central da cidade, estabelecida em 3 metros.
Um levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) revelou a extensão dos danos causados pela enchente. Ao comparar a área afetada com outras capitais brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza e Manaus, é possível dimensionar a gravidade da situação.
Em São Paulo, por exemplo, ao sobrepor o centro de Porto Alegre ao distrito do Ipiranga, zona Sul da capital paulista, grande parte da cidade fica submersa, incluindo bairros como Butantã, Pinheiros e Santa Cecília. Situação semelhante ocorre no Rio de Janeiro, onde a zona sul, a zona norte e o centro da cidade aparecem alagados ao sobrepor a área afetada.
Em Brasília, o Plano Piloto e partes de outras regiões também ficariam debaixo d’água, assim como em Fortaleza, a maior cidade do Nordeste, e em Manaus, que se encontra praticamente coberta pelas águas do rio Negro e do Solimões.
A tragédia socioclimática vivenciada no Rio Grande do Sul ressalta a importância de medidas preventivas e de alerta precoce para minimizar os impactos de desastres naturais como esse. A solidariedade e apoio à população afetada se tornam fundamentais em momentos de crise como esse, buscando a reconstrução e a recuperação das áreas atingidas.